30 de dez. de 2013

Adeus 2013.

Mais um ano que se vai e é nesse momento que pensamos, o que fizemos de bom nesse ano? Eu acho difícil dizer, claro que como individuo cada um tem as suas conquistas ou derrotas no ano, fazer essa ponderação pode ser bom, para que pelo menos não repitamos os erros no novo ano, mas a minha maior preocupação nesse ano que esta terminando é o rumo que esse país esta seguindo.


A diferença entre um país e uma pessoa é que ao contrario das pessoas em que a vida dela pode mudar de um dia para o outro, com um novo emprego ou oportunidade, uma ideia ou mesmo ganhar na loteria, com um país a coisa é bem diferente, as coisas demoraram a mudar, sair da inercia ou da direção errada pode levar muito tempo, e gerações inteiras serão perdidas até que as coisas melhorem.


Esse ano de 2013 deverá ficar marcado pelos protestos que aconteceram, pedindo mudanças de um jeito meio atabalhoado, sem muita organização ou uma pauta de reivindicações definida, mas mesmo assim no começo até por conta da inabilidade do poder que esta ai instalado, elas pareciam promissoras. Mas hoje, alguns meses depois, alguma coisa mudou? Esses dias mesmo saiu uma noticia sobre o Sr. Renan Calheiros, ele fez uso de um avião da FAB para assuntos particulares. Com a prisão dos mensaleiros, instaurou-se uma verdadeira romaria ao presidio onde eles estão presos, e quem os visita? Pessoas do governo, ministros, e outros integrantes do PT, sem contar que usaram e abusaram de privilégios para visitas a qualquer hora e dia. Esse foi o 2013 do Brasil, sem falar no escândalo que envolve a Siemens e os governos do PSDB nas licitações do metro e de trens, os dois principais partidos do Brasil envoltos em corrupção, além é claro da total falta de capacidade dos governantes em melhorar o país, que cresce menos a cada ano.


Depois dessas coisas a conclusão que chego é que os políticos que lá estão, não estão nem ai para o povo, pelo menos os que estão no poder, essa politica do governo federal de cada vez arrecadar mais e enfiar o dinheiro não sabemos onde esta nos matando, e como eu disse no inicio, esse estrago vai doer e vai demorar muito para ser corrigido.

Mas temos uma boa noticia para o próximo ano, é ano de eleição e na eleição temos o poder o voto, que é a única coisa que os políticos temem, então nesse ano o importante é usar o voto e colocar para fora tudo o que foi dito nos protestos, se os políticos esqueceram os protestos e voltaram a fazer tudo como sempre, nós temos que mostrar que não esquecemos e trocar o poder desse país, não devemos ter medo da mudança, eles sim, se quem entrar no lugar não melhorar as coisas, mudamos também, temos que coloca-los contra a parede e mostrar que para continuarem eles tem que fazer um bom trabalho, senão estão fora, só assim conseguiremos um país melhor.


A expectativa não é muito boa, pelo que vemos nas pesquisas, mas mesmo assim não vamos desistir, usando a frase do Kennedy:

"Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país."

A resposta para essa pergunta é um voto consciente, isso podemos fazer e devemos ao nosso país.



6 de out. de 2013

Irritação

Estou meio de saco cheio, as coisas me irritam facilmente, acho que porque estou cansado dessa politica que vivemos no Brasil, onde a gente trabalha demais, paga um absurdo de impostos e não tem nada em troca, só promessas e mentiras.

Agora é essa historia de novos partidos, será que ninguém acha que já temos o bastante? Um absurdo criar mais um partido só para termos mais do mesmo, e todos cheios de boas intenções, pelo menos é o que fazem parecer, mas acho que estamos fartos disso.

Eu não sou a favor de proibições ou qualquer tipo de imposições, ou seja, não sou a favor da proibição de novos partidos, o que acredito que poderia melhorar esse inchaço de partidos é o fim do fundo partidário, se os partidos tivessem que se sustentar, acho que a ganancia de criar novos partidos iria diminuir, eles deveriam se sustentar, a meu ver, somente com doações de pessoa física e talvez uma porcentagem dos ganhos dos candidatos eleitos por eles, acho que isso ajudaria a diminuir o numero de partidos.

O problema é que quem faz a lei são os mesmos que tem interesse de que isso continue, então eu acredito que o único meio de mudarmos isso é com o voto, votar consciente, não importa em quem você vai votar, desde que tenha uma justificativa para isso, e não votar somente por votar ou mesmo porque ganhou uma camiseta.

Depois que absolveram o Donadon, ficou claro que quem esta lá hoje não dá a minima para o povo, então é importante mudar essas pessoas, só assim quem esta lá verá que estamos de olho, do contrario a coisa vai ficar do mesmo jeito.


Agora a minha esperança quanto a isso acontecer a curto prazo, é em pequena, por isso minha irritação com tudo o que acontece e sobre tudo a impunidade.

15 de set. de 2013

Para onde vai o Supremo?

Para onde vai o Supremo Tribunal Federal? Essa é a pergunta da semana, já que com o empate de 5 a 5 dos contra e os a favor dos embargos infringentes, fica a expectativa do voto do ministro Celso de Mello, que sera o voto de minerva, ele parece não estar muito preocupado com isso, e o seu voto caminha para aceitar os embargos infringentes, isso baseado em opiniões anteriores dele.

O caso é que o supremo se encontra em uma bifurcação, que ele pode escolher seguir pela direita ou esquerda, uma leva onde já se encontram o Legislativo e o Executivo, que são favoráveis a aceitação dos embargos, já que isso faria com que houvesse um novo julgamento e diminuiria bastante a possibilidade dos mensaleiros serem presos de fato, a outra leva a prisão dos mensaleiros, o que os colocaria a parte do bando de ladrões que nos conhecemos e que parecem surdos aos últimos protestos de ruas, já que nada fizeram para atender os anseios da sociedade.

Espero que realmente condenem os mensaleiros de uma vez e assim mandem uma mensagem aos que gostam de roubar do povo, a que a época da impunidade terminou e que o Judiciário é honesto, a despeito dos outros poderes, que claramente trabalham em beneficio próprio.

15 de jul. de 2013

O Cartel da Turma do Ferrorama

A turminha do Ferrorama estava fazendo um cartel para ganhar mais nas licitações sobre transportes públicos em SP e outros estados a serem apurados ainda, isso foi o divulgado pela Folha de S. Paulo que segundo a reportagem, um dos participantes ou dono da bola que ficou magoado com os coleguinhas e resolveu caguetar todo o esquema é a Siemens, respeitada multinacional, pôs a boca no trombone e lascou todo mundo.

Menos a própria Siemens é claro que com isso conseguiu um tipo de anistia, graças a delação premiada, segundo a Folha faziam parte do esquema grandes empresas como a Aston, Bombardier, CAF e Mitsue, e a Siemens que agora esta arrependida e esta colaborando com as investigações.

Que será que vai acontecer agora com as próximas licitações? A Siemens vai ficar sozinha já que as outras devem ser punidas devido a seu envolvimento nessa pratica condenável pelo mercado, não sei ao certo o que vai acontecer e quais os tipos de punições elas devem sofrer, mas mesmo delatando a Siemens deveria pelo menos ser condenada a devolver aos cofres públicos o que arrecadou e ainda pagar uma multa bem gorda para largar a mão de ser besta, quanto as outras, alem do devolvimento aos do dinheiro aos cofres publico, elas deveriam ser impedidas de participar de qualquer licitação no Brasil por um prazo determinado.

Mas a minha opinião é que isso deveria ser feito de forma diferente, o governo deveria colocar no mercado a sua necessidade e abrir para iniciativa privada a oportunidade de fazer a obra e administra-la por um período longo de anos, tipo 30 anos ou mais, dependendo da obra, colocar as condições, tipo o serviço deve ter esse preço e essa qualidade e ficar só regulamentar, as empresas que façam com os seus próprios recursos, esse negocio do governo ser dono de coisas que podem ser muito lucrativas, para mim só serve para políticos engordarem suas contas e patrocinarem as suas campanhas politicas, veja a Petrobras que era a menina dos olhos do PT, hoje esta praticamente cega, indo de mau a pior, a sorte dela é que o petróleo é muito rentável, se fosse outro negocio acho que já teria afundado.


14 de jul. de 2013

Por onde passa a redução dos custos

Por conta de todos os recentes movimentos e manifestações eu comecei a pensar por onde passa a redução das passagens de ônibus e outras coisas em geral, eu tenho uma ideia, mas acredito que ela não vai agradar muito gente, antes de mais nada quero ressaltar que claro e todos sabem que deve começar pela otimização dos recursos, e que o serviço seja contratado pelo melhor custo, ou seja o menor preço realmente, e que isso seja aberto para todas as empresas, inclusive estrangeiras.

Mas depois que isso for feito existe mais um item que acredito precisa ser questionado e na minha visão seria o cobrador, isso mesmo, para que precisamos de cobrador? Na região do ABC, hoje operado pela Metra, o que antes era chamado de trólebus, que na origem deveria ser elétrico, mas hoje ônibus elétrico é bem difícil de ser encontrado, não tem cobrador, e isso só foi possível pois a companhia foi concebida assim, desde o inicio não foram contratados cobradores, você compra um bilhete igual ao do metro em comércios perto dos pontos de ônibus ou então nos terminais e insere na catraca ao entrar no ônibus, funciona muito bem.

Claro que um ou outro pode argumentar, se eu precisar de um bilhete as 23:00 e todos os comércios estiverem fechados, como eu faço? Eu diria, se você depende de ônibus deveria se planejar para esse tipo de coisa, não podemos querer colocar um cobrador em cada ônibus só porque uma minoria de pessoas pode ter esse tipo de problema, lamento, mas o objetivo é atender a maioria, não todos.

Uma coisa que eu não concordo é que como eu disse isso funciona no ABC a muito tempo e nem por isso a passagem é mais barata que em outros lugares, isso é um problema, pois quem esta ganhando com isso é só o empresario e nada é passado a população, isso não pode acontecer, pois essa diferença tem que ser dividida com a população.

Claro que deveria existir um plano para que isso fosse implementado aos poucos para gerar o minimo de impacto, com esses cobradores sendo realocados para outras funções ou cursos para assumirem outras funções, mas com a força e o dinheiro que corre nos sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus em SP seria uma coisa bem difícil.