14 de jul. de 2013

Por onde passa a redução dos custos

Por conta de todos os recentes movimentos e manifestações eu comecei a pensar por onde passa a redução das passagens de ônibus e outras coisas em geral, eu tenho uma ideia, mas acredito que ela não vai agradar muito gente, antes de mais nada quero ressaltar que claro e todos sabem que deve começar pela otimização dos recursos, e que o serviço seja contratado pelo melhor custo, ou seja o menor preço realmente, e que isso seja aberto para todas as empresas, inclusive estrangeiras.

Mas depois que isso for feito existe mais um item que acredito precisa ser questionado e na minha visão seria o cobrador, isso mesmo, para que precisamos de cobrador? Na região do ABC, hoje operado pela Metra, o que antes era chamado de trólebus, que na origem deveria ser elétrico, mas hoje ônibus elétrico é bem difícil de ser encontrado, não tem cobrador, e isso só foi possível pois a companhia foi concebida assim, desde o inicio não foram contratados cobradores, você compra um bilhete igual ao do metro em comércios perto dos pontos de ônibus ou então nos terminais e insere na catraca ao entrar no ônibus, funciona muito bem.

Claro que um ou outro pode argumentar, se eu precisar de um bilhete as 23:00 e todos os comércios estiverem fechados, como eu faço? Eu diria, se você depende de ônibus deveria se planejar para esse tipo de coisa, não podemos querer colocar um cobrador em cada ônibus só porque uma minoria de pessoas pode ter esse tipo de problema, lamento, mas o objetivo é atender a maioria, não todos.

Uma coisa que eu não concordo é que como eu disse isso funciona no ABC a muito tempo e nem por isso a passagem é mais barata que em outros lugares, isso é um problema, pois quem esta ganhando com isso é só o empresario e nada é passado a população, isso não pode acontecer, pois essa diferença tem que ser dividida com a população.

Claro que deveria existir um plano para que isso fosse implementado aos poucos para gerar o minimo de impacto, com esses cobradores sendo realocados para outras funções ou cursos para assumirem outras funções, mas com a força e o dinheiro que corre nos sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus em SP seria uma coisa bem difícil.

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